A final da Copa América será no Maracanã, Rio de Janeiro, um jogo para entrar na história
Neste sábado (10), o Brasil entra em campo pela final da Copa América, no Maracanã, contra a arquirrival Argentina – a partida terá transmissão do SBT a partir das 20h15 (horário de Brasília). Do lado da Canarinho, a trajetória trilhada pela equipe de Tite no torneio continental é satisfatória: a seleção brasileira chega à final com o melhor ataque e a defesa menos vazada do torneio.
Além dos números gerais de defesa e de ataque, o Brasil possui mais estatísticas que evidenciam o trabalho da equipe até a decisão contra a Argentina. Abaixo, destacamos os principais índices da seleção comandada pelo técnico Tite.
Solidez defensiva
A seleção brasileira chega ao confronto decisivo diante dos argentinos com a melhor defesa da Copa América. O time de Tite sofreu apenas dois gols em seis partidas. Mas o trabalho do sistema defensivo da equipe brasileira é minucioso, distante da simplicidade de apenas sofrer ou não sofrer gols.
O Brasil é o time com mais desarmes na competição, 107 – uma média de 17.83 por partida. Dois jogadores se destacam nesta estatística: Casemiro e Fred. A dupla do meio-campo da seleção está entre os atletas que mais desarmam no torneio – o primeiro tem 18, o segundo, 12.
A equipe de Tite também é a que mais faz interceptações. Até o momento são 29, média de 4.83 por partida. O lateral-direito Danilo (7) e o atacante Gabriel Jesus (6) lideram este quesito no time.
Todos os atributos defensivos da equipe resultam em um número bastante baixo de finalizações concedidas. A defesa brasileira permitiu apenas 17 tentativas corretas em seis jogos, uma média de 2.83 por partida.
Ainda assim, os únicos dois tentos sofridos pelo selecionado brasileiro no continental surgiram a partir de jogadas aéreas, contra Colômbia e Equador. No total, são 14 cruzamentos certos em cima da defesa canarinho (média de 2.33 por jogo).
Os gols do Brasil
Enquanto tem uma média de 0.33 gol sofrido por jogo, o Brasil tem em média dois gols marcados por partida – são 12 nos seis compromissos pela competição. A artilharia brasileira está bastante dividida: Neymar (2 gols), Lucas Paquetá (2), Militão (1), Richarlison (1), Éverton Ribeiro (1), Gabigol (1), Firmino (1), Casemiro (1), Marquinhos (1) e Alex Sandro (1) balançaram as redes pela equipe.
Desses tentos, 33,3% (4) foram bolas na rede resultadas diretamente de jogadas aéreas, atributo que a seleção mostra força. No entanto, outros seis gols (50%) do Brasil tiveram jogadas semelhantes, com a equipe canarinho invadindo as áreas rivais com pelo menos mais de um jogador. Os outros dois tentos restantes foram marcados de pênalti e de fora da área, ambos anotados por Neymar.
Os gols da Canarinho foram anotados mais no segundo tempo. São oito redes balançadas em etapas finais (66,6%) e quatro em etapas iniciais (33,3%).
Pressão ofensiva
O time de Tite é o segundo que mais finaliza corretamente na Copa América, 37 – média 6.17 por jogo. Ou seja – retomando o número de finalizações concedidas -, o ataque da Canarinho finaliza corretamente três vezes mais do que sofre contra. Richarlison (9) e Neymar (7) lideram a estatística na equipe.
E, para atacar, a seleção brasileira demonstra trabalhar a bola. O atual campeão do torneio continental é líder em passes certos: 2627, média 437.83 por partida. O meia Fred (294) e o zagueiro Marquinhos (255) são os líderes brasileiros da estatística.