A Polícia Civil do Maranhão (PC-MA), anunciou neste sábado (30) a prisão do quinto suspeito de envolvimento no ataque a artistas circenses ocorrido na cidade de Central do Maranhão, que incluiu um caso de estupro contra a artista Camila Gomes. O homem, que já havia sido localizado pelas autoridades, apresentou-se voluntariamente na Delegacia de Cururupu.
Segundo o Superintendente de Polícia Civil do Interior, Ricardo Aragão, o suspeito estava sob monitoramento e decidiu se entregar às autoridades na manhã de ontem, sábado (30).
As investigações sobre o caso avançaram rapidamente. Na sexta-feira (29), um adolescente de 17 anos, apontado como o principal responsável pelo estupro, foi apreendido pela PC-MA em uma operação na zona rural de Guimarães. O jovem foi transferido de helicóptero para São Luís, onde prestará depoimento e ficará à disposição da Justiça em um centro socioeducativo.
De acordo com o delegado Paulo Arthur Franco, da Superintendência de Polícia Civil da Capital, o menor foi localizado com o apoio do Centro Tático Aéreo (CTA). “Ele foi apreendido em um imóvel na zona rural, graças a uma ação coordenada que envolveu a inteligência e a logística da polícia”, destacou o delegado.
As investigações apontam que o crime ocorreu de maneira premeditada. Durante o ataque, a vítima teria sido levada a um trailer pelo adolescente. Outro menor, também já apreendido, teria dado cobertura ao ato, utilizando uma arma de fogo e disparando para o alto, o que gerou pânico entre os presentes no local.
A ação policial para identificar e capturar os envolvidos mobilizou diversas equipes e contou com o uso de tecnologia e cooperação entre unidades da Polícia Civil. Até o momento, cinco pessoas foram presas ou apreendidas em conexão com o caso.
A PC-MA segue investigando os fatos e espera concluir o inquérito nos próximos dias. As autoridades reforçaram o compromisso com a elucidação completa do caso e a responsabilização dos envolvidos.
Apoio às vítimas
O caso chamou a atenção da população local e de organizações voltadas à proteção dos direitos humanos. A artista Camila Gomes e os demais membros da companhia circense têm recebido assistência psicológica e jurídica.
A comunidade de Central do Maranhão expressa solidariedade às vítimas, enquanto as autoridades trabalham para garantir que a justiça seja feita.
