Ex-sargento do Exército que matou idoso no Amapá, se apresenta à polícia e fica em silêncio

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No início da tarde desta segunda-feira (25), o ex-sargento da reserva do Exército Brasileiro, Antônio Carlos Lima de Araújo, de 59 anos, apresentou-se à polícia no Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (CIOSP) do bairro Pacoval, em Macapá. Acompanhado de três advogados, o acusado optou por não se pronunciar à imprensa e permaneceu em silêncio durante seu depoimento ao delegado plantonista.

Antônio Carlos é acusado de matar a tiros Antônio Candeia Oliveira, conhecido como “Maranhão”, de 80 anos, em um conflito por posse de terras ocorrido no último sábado (23), em uma fazenda no município de Amapá. Ele entregou à polícia a arma do crime, uma pistola calibre 9mm, mas exerceu o direito de permanecer calado.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Stephano Dagher, que já havia solicitado a prisão preventiva do acusado, o pedido foi deferido pelo Poder Judiciário antes da apresentação do mesmo. Antônio Carlos será encaminhado para uma audiência de custódia e, posteriormente, para a penitenciária.

O caso e a investigação

O assassinato de Antônio Candeia aconteceu após um desentendimento envolvendo a posse de terras. A polícia acredita que o crime foi premeditado. Segundo as investigações preliminares, o grupo envolvido teria provocado a vítima na tentativa de justificar o crime como legítima defesa.

Francisco Canindé da Silva, médico veterinário e marido da prefeita eleita do município de Amapá, é apontado como mandante do homicídio. Ele compareceu à delegacia no mesmo dia do crime para relatar o ocorrido, mas acabou preso em flagrante. No domingo (24), a prisão de Canindé foi convertida em preventiva, sob alegação de que sua liberdade representaria risco ao andamento das investigações.

Além de Antônio Carlos e Canindé, outras três pessoas estavam na caminhonete onde os acusados se deslocaram até a fazenda. As autoridades investigam o nível de envolvimento de cada um no homicídio.

Testemunha gravou o crime

Uma testemunha-chave, um assistente social de 42 anos, gravou o assassinato, mas afirma não ter conhecimento de que Antônio Carlos estava armado. Em depoimento, ele disse que não lembrava os detalhes da sequência de eventos, incluindo quem teria iniciado as agressões, o que foi conversado no veículo ou mesmo se o ex-sargento ainda estava no carro após o crime. Ele negou participação no planejamento do assassinato.

Próximos passos

As investigações continuam para esclarecer os detalhes do crime, a motivação exata e a participação de todos os envolvidos. Enquanto isso, Antônio Carlos permanecerá sob custódia, assim como Francisco Canindé, que enfrenta acusações de ser o mandante do homicídio.

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