Ontem, terça-feira, dia 12 de novembro, o PSD anunciou oficialmente a retirada da candidatura da senadora Eliziane Gama (PSD-MA) à presidência do Senado, optando por apoiar o senador Davi Alcolumbre (União-AP). A decisão foi confirmada pela própria Eliziane em suas redes sociais, após uma reunião da bancada do partido. Omar Aziz (PSD-AM), líder da bancada, também reafirmou o apoio a Alcolumbre, destacando a escolha do partido.
Até o momento da retirada, Eliziane Gama era a candidata do PSD à sucessão de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que também manifestou apoio a Alcolumbre. Em nota, a senadora declarou respeitar a decisão da bancada e agradeceu aos colegas, especialmente ao presidente nacional do partido, Gilberto Kassab, ao líder Omar Aziz e ao senador Otto Alencar (PSD-BA). “Respeito a decisão da bancada e fica minha gratidão pelos apoios que recebi nesses meses”, afirmou.
A candidatura de Eliziane Gama representaria um marco histórico no Senado, que, em 200 anos de existência, nunca teve uma mulher na presidência. O cargo mais alto ocupado por uma senadora foi o de primeira vice-presidente, posição assumida por Marta Suplicy (PT-SP) em 2012. Em 2021, Simone Tebet (MDB-MS) foi a primeira mulher a disputar a presidência da Casa.
Com a decisão, o Partido Social Democrático (PSD), que atualmente possui a maior bancada do Senado com 15 senadores, fortalece a candidatura de Alcolumbre, que já conta com o apoio de outras seis legendas: Partido dos Trabalhadores (PT), União Brasil, Partido Progressistas (PP), Partido Socialista Brasileiro (PSB), Partido Democrático Trabalhista (PDT) e Partido Liberal (PL). Com esse suporte, o senador acumula agora 59 votos, superando os 41 necessários para assegurar a vitória na eleição para a presidência do Senado.