Acredito que o título deste artigo de opinião tenha chamado muito a atenção dos nossos leitores. Pois ao longo das últimas décadas esta frase ecoou com muita veemência em todo o município, “Em Jatobá não entra forasteiro”. Antes de abordar este relevante tema, gostaria de trazer algumas considerações, elas são direcionadas para uma minoria que acha que eu não deveria escrever sobre política nesta importante cidade. A priori, confesso que estou em uma melhor posição do que o Léo do Banco e até o próprio Dr. Gerson, pois toda a minha parentela está localizada nestas terras. Eu explico melhor, sou colinense de fato, entretanto, toda a minha família por parte de mãe, meu sangue, reside em território jatobaense, avô, avó, tios, tias, primos, primas, entre outros. Pessoas estas as quais eu tenho a maior consideração, carinho, admiração e respeito, pois sempre tive orgulho de ter raízes fincadas neste município, até o meu coto umbilical está enterrado em Jatobá. Sem contar que muitos dos meus antepassados estão sepultados nesta localidade. Além disso, se analisarmos o cenário atual, a população da cidade da alegria não somente abraçou, mas permitirá que um dos dois forasteiros governe Jatobá em breve. Se ambos podem participar do pleito eleitoral de 2024 e dos anos que virão de campanhas, quanto mais eu que tenho ligação direta e comprovada com o local. Ademais, aos olhos das leis do nosso país, e também como jornalista que sou registrado nos órgãos competentes. Nada me impede de acompanhar, escrever e comentar sobre a corrida rumo a Prefeitura Municipal. E quero deixar bem claro, não abrirei mão de participar de forma democrática do futuro de minha amada e querida Jatobá.
Voltando ao título, por muito tempo foi pregado que jamais um forasteiro governaria Jatobá. Era essa a estratégia usada pela família Bento para embasar o seu discurso e tentar de todas as formas impedir que Dr. Gerson chegasse à Prefeitura. Entretanto, com o ato de deslealdade da oligarquia para com Robertinho, as peças se movimentaram e hoje temos duas pessoas que não nasceram no município como pré-candidatos. Não se encontra um parente se quer deste povo em terras jatobaenses, o que deixa a situação no mínimo dramática, de certo que a partir de 2025, o comando da cidade do sertão estará nas mãos de um estranho e não de um cidadão nascido no citado território. Sem sombra de dúvidas, Robertinho terá muitas dificuldades para pedir votos para o Dr. Gerson, no entanto, eu estou louco é para ver a família Bento sair as ruas, visitando as casas, pedindo votos e discursando no palanque de Léo do Banco, por certo que os mesmos estarão contrariando tudo aquilo que um dia defenderam e pregaram, será uma tragédia. E pode esperar, eles baterão na sua porta, dizendo que agora sim, Léo do Banco é o melhor, é muito interesse pessoal meus amigos e amigas. Sobre o jovem Léo, o mesmo não tem experiência alguma em gestão pública, de fato que foi apenas um vereador de primeiro mandato incompleto e foi um dos responsáveis por afundar o barco de Dr. Antônio Carlos Oliveira no seu único mandato de 2013 à 2016 em Colinas. É aquilo que sempre digo, quem conhece Léo do Banco e Fala Fina, são os colinenses. Acerca de Gerson, inquestionavelmente o doutor tem um longo aprendizado trabalhando como médico no setor público, este é o seu diferencial comparado com o outro.
Agora é esperar e ver como será a quebra de braços!