Em reunião no Palácio do Planalto, o presidente Lula cobrou que todas as ações dos ministérios sejam primeiramente conhecidas pelo executivo. A mesma cobrança já tinha sido realizada no mês de março deste mesmo ano, quando o petista cobrou que iniciativas só fossem anunciadas após o aval da Casa Civil. Na reunião que aconteceu ontem quinta-feira (15), o comunista disse que a próxima fase do governo socialista será focada na execução de projetos já propostos, e que a concepção de novos projetos estão “proibidos”.
De fato, Lula não tem conseguido colocar em prática os seus projetos e o Brasil continua do mesmo jeito. Quase que todos os dias, o governo lança um programa, um projeto e até agora nada. É importante notarmos que todos os programas são repetições do que já foi feito no passado, cerca de 20 anos atrás, uma clara demonstração que o partido parou no tempo, ou seja, estes planos já não fazem mais sentido, o que faz com que a gestão do petista esteja patinando em desespero.
Outro acontecimento que merece destaque, foi o choro do mandatário na inevitável despedida de sua ministra do turismo, Daniela Carneiro. Este é um claro sinal que alguma coisa está errada nesse emocionalismo excessivo, já que tanto Waguinho como Daniela, nunca foram petistas, nem próximos do chefe de Estado. Confesso que acompanhei atentamente todos os momentos difíceis dos governos petistas ao longo de suas gestões, no entanto, não me lembro de Lula ter chorado quando o então todo-poderoso ministro José Dirceu teve de ser demitido da Casa Civil em meio à crise do mensalão. Nem mesmo quando vários deputados, esses sim, chorando, saíram do PT em protesto contra a corrupção escancarada.
É notória a falta de proporcionalidade em que as lágrimas de Luís Inácio Lula da Silva se inserem, onde não se encontra razão aparente para o choro do mandatário, diferente de quando ele chora durante os programas eleitorais ou em debates na campanha eleitoral, combinando harmonicamente com sua ostentação de dor pela pobreza e pela desigualdade. Em outras palavras, chorar por tão pouco, revela que o Socialista está sentindo a pressão.