O governo socialista de Luís Inácio Lula da Silva (PT), retirou oficialmente o Brasil do acordo de Genebra, mais conhecido popularmente como aliança contra o aborto. A entrada do Brasil no consenso internacional foi feita durante o governo de direita do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL), que mantinha posição conservadora e contrária ao aborto. A notícia também pegou todos de surpresa e foi considerada uma afronta aos cristãos de todo o País. O acordo, feito por meio de um documento chamado “Declaração do Consenso de Genebra sobre a Saúde da Mulher e Fortalecimento da Mulher”, dizia que “não há direito internacional ao aborto nem qualquer obrigação internacional por parte dos Estados de financiar ou facilitar ” o procedimento. A declaração, que foi assinada pelo governo de Jair Bolsonaro em 2020, marcou o alinhamento da gestão com a do então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, idealizador da iniciativa.
Assinado em outubro de 2020, a nossa nação se uniu a cerca de 31 nações que concordaram com a importância de garantir o acesso das mulheres aos últimos avanços em termos de promoção da saúde e reforçar o papel da família como unidade fundamental da sociedade. Curiosamente, a decisão de retirada do Brasil da declaração, aconteceu um dia depois que a ministra da saúde, Nísia Trindade, revogou uma portaria criada pela gestão de Jair Messias Bolsonaro (PL), que instituiu a exigência de que o médico notificasse a polícia em casos de aborto em decorrência de estupro. A regra que previa o aviso as autoridades, foi instituída em setembro do ano de 2020, pelo então ministro da saúde, Eduardo Pazuello.
É importante informar que a aliança internacional atua contra o aborto e a favor de um modelo único de família na sociedade. O ato do governo comunista, desfez a ação conservadora e antiaborto do ex-presidente Bolsonaro (PL), que incluiu a nação brasileira no acordo, devido uma negociação da ex-ministra da mulher, da família e dos direitos humanos, Damares Alves (Republicanos). Na época o Brasil se juntou aos Estados Unidos da América, que era governado por Donald Trump, com a chegada do atual presidente Joe Bidem, os EUA foi retirado da aliança, de forma semelhante Lula segue o mesmo caminho. Além de Brasil, fazem parte do acordo, os seguintes países conservadores e de direita: Egito, Hungria, Indonésia, Uganda, Emirados Árabes, Iraque, Paquistão, Polônia, Arábia Saudita, entre outros.
Por Jornalista João Vitor Santos