Depois da incorporação de PROS e Solidariedade no início de outubro, chegou a vez de PSC e Podemos realizarem a sua fusão. O que motivou a união anunciada em 22 de novembro, foi porque os partidos não atingiram a cláusula de barreira e perderiam verbas do fundo partidário e eleitoral para 2023. Segundo informações apuradas, a sigla manterá o nome de Podemos e utilizará o número de urna do PSC: 20.
Ao se tornarem uma única sigla, PSC e Podemos terão em 2023, cerca de 7 senadores, 18 deputados federais, 48 deputados estaduais, 198 prefeitos e 3.045 vereadores em todo o País. Em nota conjunta divulgada à imprensa, os partidos afirmam que “o novo conjunto de forças nasce comprometido com o Estado Democrático de Direito”.
Nas eleições deste ano, os partidos não conseguiram atingir a cláusula de barreira, regra que estipula a quantidade mínima de parlamentares e de votos em todo o País que um partido necessita obter para manter acesso a determinadas verbas e direitos. Ao não atingir a cláusula de barreira, tanto PSC como Podemos perderiam em 2023, acesso ao fundo eleitoral e partidário, além de tempo de televisão e vaga nos debates das eleições em 2024 e 2026.
O vereador Dr. Tontonho Menezes do Partido Social Cristão em Colinas, comentou sobre a fusão.
“Foi uma importante tomada de decisão, pois com esta incorporação das duas siglas, a bancada dobrará em todo o Brasil. Como observamos, serão a partir de agora 7 senadores, 18 deputados federais, 48 deputados estaduais, 198 prefeitos e 3.045 vereadores em todo o País”, disse o parlamentar.
Por Jornalista João Vitor Santos