Com a chegada do Dia de Finados, Colinas teve uma movimentação intensa em todos os cemitérios da cidade. Este é o primeiro feriado sem restrições de capacidade e circulação de pessoas desde o início da pandemia do novo Coronavírus. A movimentação teve início um dia antes, para providenciar a limpeza dos túmulos dos entes queridos sepultados nas unidades cemiteriais da Guanabara, Centro, Araçás, entre outros na zona rural.
Em decorrência da data, vendedores ambulantes se aglomeraram e ocuparam espaços no entorno dos cemitérios, para comercializar artigos fúnebres, como coroas de flores, velas, entre outros produtos, como garrafas de água mineral. É importante lembrar que o dia não é somente de saudades, mas também de oração e de compartilhar bons sentimentos. O Dia de Finados leva aos cemitérios todos os anos, milhares de pessoas que homenageiam seus entes queridos. Ontem na cidade de todos os colinenses, missas, flores, velas, fotos, chuva de pétalas e lembranças compuseram a tradicional visita aos que já faleceram.
História do Dia de Finados
No dia 02 de novembro, na maior parte dos países ocidentais, ocorre um dos mais importantes rituais religiosos da tradição cristã católica, isto é, o Dia de Finados. Essa data tem por objetivo principal, relembrar a memória dos mortos, dos entes queridos que já se foram, bem como (para os católicos) rezar pela alma deles. Ainda nesse contexto, o Dia de Finados era conhecido na Idade Média como o “Dia de todas as Almas”, dia esse que sucedia o “Dia de todos os Santos” (comemorado no dia 1º de novembro). O principal responsável pela instituição de uma data específica, dedicada à alma dos mortos, foi o monge beneditino Odilo (ou Odilon) de Cluny.
Por Jornalista João Vitor Santos