Na ultima sessão desta segunda-feira (8), os vereadores do grupo da prefeita Valmira Miranda Barroso, saíram da reunião da Câmara Municipal sob protestos e muitas vaias de populares que acompanhavam o evento. O poder legislativo colinense, é composto por cerca de 13 vereadores e atualmente é comandado pelo presidente Sezostris Francisco Paé Lima (Republicanos).
Em primeiro lugar, a classe de professores vem travado uma guerra sem precedentes com o grupo da prefeita Valmira Miranda, desde fevereiro deste ano. Pois como todos nós sabemos, a gestora não concedeu o reajuste de 33,24% a classe. Depois de muitas reivindicações, protestos realizados em frente a sede do executivo municipal, cobranças na Câmara Municipal e denúncias ao Ministério Público Estadual, enfim, foi acordado em assembleia que os nobres aceitariam os 22%. Todavia, recorreriam a justiça em busca dos 11,24% restantes.
Com a chegada da PL no legislativo, logo, o competente jurista Tontonho Menezes, pediu vista para analisar o projeto. O parlamentar de imediato percebeu que havia uma pegadinha, algo já esperado, diga-se de passagem, por essa gestão que não é nenhum pouco confiável. Para compreendermos um pouco melhor o caso, os supervisores escolares foram excluídos do acréscimo de 22% e tudo com o apoio e conhecimento dos vereadores que acompanham Valmira. Antes de tudo, é importante informar que é ilegal deixar de fora os supervisores, pois de maneira idêntica, estes também são profissionais da educação. Bem como, funcionários públicos pagos com recursos do FUNDEB.
Visando corrigir esta falha, o vereador Tontonho Menezes (PSC), apresentou uma Emenda Aditiva ao Projeto de Lei do Executivo com o objetivo de reparar esta lacuna. De certo que se a mesma fosse recebida e aprovada pelos vereadores da casa, os supervisores escolares receberiam o mesmo reajuste que os professores, me refiro aos 22%. Entretanto, não foi isso que aconteceu, o que se viu durante a sessão, foi uma conspiração para derrubar a proposta e prejudicar os educadores. Mesmo a emenda sendo constitucional, vários vereadores ligados a prefeita, em uma atitude desumana, esdrúxula e sem misericórdia, reprovaram a proposta, negando aos supervisores o aumento tão sonhado.
Grave muito bem o nome de todos os vereadores que votaram contra a proposta.
Votaram Contra
– Vereadora Valberlene Lopes Dias Santos (Republicanos);
– Vereador Cleiton do Hospital (Republicanos);
– Vereador Manoel do Pavio (Cidadania);
– Vereador Renato Santos (Republicanos);
– Walterly Munis (Republicanos) e
– Vereadora Karol do Júnior Costa (Republicanos).
Por Jornalista João Vitor Santos.
