ENTENDA O POR QUE DO CANCELAMENTO DE VÁRIOS SHOWS NO ESTADO DO MARANHÃO NO PERÍODO DAS FESTAS JUNINAS

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Ao menos quatro cidades do interior do Estado, tiveram seus shows cancelados devido os “gastos exagerados” segundo o MP.

Arari, Lago Verde, Santa Inês e Raposa, estão entre as cidades que tiveram os shows suspensos por decisão do Ministério Público, que alegou gastos exorbitantes na organização dos eventos. Segundo o MP, os municípios citados deveriam priorizar gastos com saúde e educação ao invés de desperdiçar dinheiro com apresentações de cantores ou bandas durante o período de festas juninas que ocorreram no mês de junho, em ambas as localidades. Além disso, a justiça também apontou inúmeras falhas nos contratos com os artistas escolhidos para se apresentarem nos eventos.

Na cidade de Santa Inês, por exemplo, a prefeitura noticiou no dia 24 de junho o cancelamento do “São João da nossa gente”, mais uma festança, onde o Ministério Público declarou a carência desses custos em outras esferas mais urgentes, como a saúde do município.

Em Arari, a decisão aconteceu no ultimo dia 23 em oposição ao arraial “São João do povo” que seria realizado no período de 26 a 30 de Junho. Segundo a Justiça, o evento custaria aos cofres municipais, em torno de 332 mil reais, mesmo diante de toda a precariedade da prestação de serviços públicos básicos na cidade. Diante disso, o evento foi cancelado. Dentre os artistas que se apresentariam, destacam-se: Matheus Fernandes, Romin Matta e Bruno Shinoda.

No dia 22 de junho uma ação civil pública levou a justiça a estabelecer a suspensão do show do cantor Matheus Fernandes, que aconteceria no dia 25 de junho em Lago Verde.

Na medida, o juiz João Paulo Mello disse que “a postura do Município em alocar considerável verba pública para evento festivo em detrimento de atender demandas mais prementes da população fere os princípios constitucionais da moralidade, eficiência e razoabilidade da administração pública”.

Por fim, a prefeitura de Raposa anulou no dia 23, o show da cantora Joelma que seria realizado no dia 29 de junho durante as festividades juninas. A decisão foi tomada após a advertência do Ministério Público que pedia o cancelamento do evento. Segundo a instituição de justiça, os custos com a apresentação estavam estimados em R$ 867 mil e a quantia seria remanejada de custos com a saúde para cumprir as despesas com o evento. Por outro lado, a empresa que contratou Joelma, a Prefeitura de Raposa e a assessoria da cantora negaram a veracidade desse valor.

Por meio de nota, a empresa E de J DA SILVA EIRELI comunicou que o show da artista iria custar somente R$ 160 mil, e não R$ 867 mil. Esse valor seria totalmente pago com verbas fundeadas pelo Estado do Maranhão, por meio de um programa de incentivo à cultura.

A empresa diz ainda que o valor citado pelo Ministério Público é referente ao contrato de um ano com o Município de Raposa para a realização de outras festividades na cidade e afirma ter transparência e seriedade na condução dos seus negócios.

Por Jornalista João Vitor Santos

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