AVIÃO QUE CAIU COM O CANTOR GABRIEL DINIZ, SÓ ESTAVA AUTORIZADO A FAZER VOOS DE TREINAMENTO. A AERONAVE NÃO TINHA NENHUMA AUTORIZAÇAO PARA FAZER VOOS DE TÁXI AÉRIO

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O avião fabricado no ano de 1974, e com capacidade para transportar apenas quatro pessoas, o Piper PA 28-180, está apenas cadastrado como “Privada –Instrução“ na Agência Nacional de Aviação Civil. A aeronáutica irá apurar a causa do acidente

A aeronave de modelo Piper Cherokee PT-KLO, que caiu na segunda – feira dia 27 de maio de 2019, no Estado de Sergipe, com o cantor Gabriel Diniz, que fatalmente faleceu na hora, estava autorizada a fazer voos aéreos de treinamentos ou de instrução. Isso significa que o avião não poderia fazer voos de táxi aéreo e muitos menos voos privados. A atividade de transporte em avião, não autorizado é conhecida como “táxi aéreo clandestino”.

Gabriel Diniz e mais duas pessoas, lamentavelmente perderam as suas vidas na queda do avião. O cantor é interprete da música de muito sucesso “Jenifer”, o hit foi o mais tocado nas rádios no verão anterior.
O avião pertence ao Aeroclube do Estado de Alagoas; duas das vitimas eram pilotos e diretores do citado Aeroclube. Segundo um dos diretores da instituição, a aeronave não era utilizada como voos de táxi aéreo ou frente, o avião era utilizado para instruções. Um dos pilotos que estava abordo, era muito amigo do cantor Gabriel Diniz, o comandante e amigo do astro da música sertaneja, foi passar um final de semana com o músico na capital Salvador no Estado da Bahia. Ao retornar, o piloto teria oferecido uma carona para o GD, assim relator o diretor.
No momento da queda da aeronave, ela sobrevoava um povoado em Estância no Estado de Sergipe. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil a (ANAC), o avião se encontrava em situação regular no momento.
Ainda de acordo com a (ANAC), a operação irregular de táxi aéreo, é uma infração ao Código Brasileiro de Aeronáutica, e pode configurar crime, conforme o previsto no Artigo nº 261 do Código Penal. Pois pode colocar em risco, vidas de pessoas tanto a bordo, como em solo. Caso haja acidente com vítimas, os infratores como (piloto e operador da aeronave), podem responder por homicídio.
A Aeronáutica irá investigar as causas do acidente. Em nota, o órgão informou que “investigadores do Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA II), órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), realizarão a ação inicial da ocorrência, envolvendo a aeronave de matrícula PT-KLO, ocorrido nesta segunda-feira dia 27 de maio, do ano de 2019.
A ação inicial é “o começo do processo de investigação e possui o objetivo de coletar dados: fotografar cenas, retirar partes da aeronave para análise, reunir documentos e ouvir relatos de pessoas que possam ter observado a sequência de eventos”, ainda de acordo com a nota. A investigação do Cenipa tem o objetivo de prevenir que novos acidentes, com as mesmas características não voltem a ocorrer.
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